13 de mai. de 2010

Nostalgia de Maio

Fiquei muito tempo sem alimentar essa página, mas de repente inconfundível motivação remetida pelo poder virtual, desses que a gente surpreende-se pelo remetente nos destaca o porquê deste espaço. Dedico esse post a Zatonio e Maria de Fátima, companheiros do Facebok pessoas vivas, inalteradas em suas opiniões precisas, naturais sem vicíos no discurso sincero. Fico a pensar nos tantos outros que nos cercam com milhões de objetivos inprecisos e sem ternura. O que fazem da companheira internet? Será que a quebra de paradígmas internos não alteram o processo da escrita jogada de qualquer maneira? Essas perguntas não consigo responder ou a sagaz consciência que me emblema a face não ousaria divulgar. Meros pergaminhos dobrados em nostalgia, cuja vivência na lembrança do carteiro ou meros telegramas me trazíam o riso grande na janela. Notícias da velha tia mineira, do namorado em Londres ou qualquer localidade planetária tudo festa por tão pouco fato. Agora a frenética ilusão de conforto se estende num teclado (antes o barulhinho da máquina de escrever que ainda tenho guardada), por cumplicidade o cigarro ao lado e uma tarde invadida de sol num céu de maio de quase junho nascido. Assim me bordo perfeita tagarela interna sem medo do amanhã, simplesmente ávida.

Um comentário:

  1. Moça, que trem danado de "bunito!"Interessante, você usou a,para mim, mais bela palavra da língua portuguesa: TERNURA!!!

    Obrigado e escreva mais...Beijo!

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